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Cornell & Diehl – Tuskegee Airman, abrindo a lata.

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , on 3 de outubro de 2013 by Ricardo Iglesias

Bom pessoal, hoje não resisti e abri a lata do C&D Tuskegee Airman, estava com vontade de saborear outro tabaco que não fosse o Geróss (que por sinal ainda não sei porque cargas d’água não foi pro lixo) ou a delicinha do Dunhill Flake, na verdade queria um tabaco que me proporcionasse uma fumada mais rápida, pois fornilho bom é fornilho cheio e para uma fumada rápida em um flake só metade de um fornilho e aí não dá, heheheh… (na verdade tava sem tempo mesmo, tinha muita coisa pra fazer e pouco tempo para saborear um bom fornilho cheio de Dunhill Flake).

Como os confrades sabem eu ainda tinha em casa  três latas de tabaco lacradas um flake (Mac Baren HH Old Dark Fired) e as latas do Maclelland Stave Aged 35 Virginia Ribbon e o Cornell & Diehl Tuskegee Airman, como já estava com uma lata de Virginia aberta (Dunhill Flake) ataquei o C&D Tuskegee Airman, não apenas pela faminta necessidade de conhecer outros sabores como também para diversificar, além do que ponderei sobre um envelhecimento maior  do Maclelland Stave Aged 35 Virginia Ribbon (esse só abro, talvez, depois do natal porém não sei se deste ano ou do próximo, hehehe)

Sentei diante da lata com reverencia e retirei a tampa, e finalmente sem nenhuma exitação (pois se assim o fizesse essa lata levaria mais uns meses fechada), peguei o anel da tampa de vedação e o puxei ouvindo o tradicional Tsssssss.  Um cheiro maravilhoso, que por sinal me lembrou algo defumado, saiu da lata, esse aroma me lembrou paio defumado com uma leve fermentação e um toque meio alcoólico, porém existiam outros aromas que não pude definir ao fundo, o virgnia é bem discreto. Confesso que para mim esses aromas foram um mistério, eu estava completamente certo quando disse que minha inexperiência na nobre arte poderia me fazer perder grande parte deste tabaco, mas vou tentar desvendálo e saboreálo, para descobrir suas nuances e sabores.

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A velha conhecida dos confrades.

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A tampa de vedação

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E após o Tssssss, a revelação…ops… mais suspense..hehehe

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E finalmente o bloco de C&D Tuskegee Airman.

Quando abri a lata não resistir e dei aquela cheirada bem profunda e pessoal repito, o aroma deste tabaco é um mistério, e não me confundi com o aroma inicialmente experimentado  um leve aroma do virginia, mas bem leve mesmo quase desaparecido, cercado de outros aromas que não pude definir (mas como já disse anteriormente não conheço os outros tabacos que compõe esse blend (Perique, Turkish e Latakia) mas o cheiro definitivamente é maravilhoso,  e não me canso de repetir isso e me desculpem pela repetição mas  acreditem, lembra paio defumado com um toque fermentado, meio alcoólico tipo rum, pode até ser impressão minha mas é bem estranho e gostoso.

Retirei o bloco da lata e depois de outra cheirada bem lenta passei a analisálo, tratase de um bloco compacto mas não tão compacto quanto um flake (apesar de parecer com um blocão de flake ou um plug menos denso) após pesquisas vi que essa apresentação do tabaco é chamada de crumble cake, um bloco que pode ser facilmente esfarelado, alias estive comentando sobre isso com o confrade Alex do Paixão em Baforadas., no post dele “Debulhando Flake” que alias é muito bom e esclarecedor,  voltando ao Tuskegee Airman, li em resenhas de dois sites descrições diferentes para a apresentação deste blend o Tabacco Review ele é apresentado como sendo um Broken Flake, e no PipesMagazine.com ele é apresentado como um Crumble Cake.

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Bloco do Tuskegee Airman

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Esfarelando ele, o cheiro é uma delicia a textura também

Iniciei a debulhada deste bloco e o aroma defumado dele continuava invadindo minhas narinas, apesar de compactado o tabaco esfarela facilmente mas interessante ele não é seco mas também não é úmido, acho que seria o ponto ideal para uma fumada, fui esfarelando aos poucos apenas em uma quantidade que vi que encheria o fornilho e vejam a imagem abaixo que beleza. O dedo fica sujo, mas o que é bem legal é sentir o tabaco esfarelando e o aroma é coisa de louco.

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O fornilho cheio…pronto para a degustação

Após encher o fornilho peguei o restante do tabaco e cortei um pedaço pequeno dele e deixei dentro da lata original e o pedaço maior coloquei em um pote de vidro com fecho hermético (muitos podem não aprovar essa prática, mas acho que ela da certo na conservação de tabacos, além do que não vou levar um ano para acabar com ele.. hehehe) mesmo após alguns minutos o pote veda bem, até agora não deu para sentir nada fora dele, o aroma do tabaco não vaza (bom sinal).

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Pedaço que ficou na lata deve dar para mais uns dois ou três fornilhos.

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Restante no pote de vidro

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Fechado e pronto para armazenagem.

Vamos à degustação.

Com o fornilho cheio acendi normalmente o cachimbo e foi bem fácil acender esse blend, nas primeiras baforadas o aroma defumado  nos inebria transportandoo também para o seu sabor, e ele vem com todo seu esplendor resultando em uma experiência única, ao menos  para esse que vos escreve, porém outros aromas surgem, o defumado da lugar a um aroma e sabor mais místico, algo como, acreditem, incenso ou chá.  Não sei identificar todos os sabores que senti nesta primeira degustação, adianto aos confrades é uma experiência única e repito mística quase transcendental (hehehe). O virigina neste blend é bem discreto, mal senti ele durante a degustação, mas uma nota diferente toma conta deste blend e confesso que não sei se é o Perique, Turkish ou o Latakia, definitivamente amei esse novo sabor, repito parecia algo como incenso ou chá. Talvez o virginia estivesse presente, mas minha curiosidade pelos novos sabores o ofuscou.

O interessante no C&D Tuskegee Airman é que ele tem um aroma na lata e outro completamente diferente ao ser degustado, o note room dele é bem suave, assim como seu sabor, o sabor defumado reveza com o sabor dos outros tabacos (gostaria de saber quais para dar uma ideia melhor aos confrades mas infelizmente, guardoos exclusivamente para mim para não falar besteira), este blend faz bastante fumaça. As cinzas leves e bem brancas coroam o fornilho. O sabor persiste até o seu  final e não percebi ele desandar em momento algum, degustei este blend lentamente, não senti nenhuma mordida, alias confrades ao chegar no terço final do fornilho senti uma certa refrescancia,  até parecia que o tabaco havia anestesiado minha língua (só impressão) a nicotina dele é bem mais forte que a do Dunhill Flake, mas não me incomodou em nada, literalmente viajei neste blend e estarei ansioso para degustálo pela segunda vez.

Peço desculpas por não poder dar uma definição melhor dos sabores deste tabaco, isso se dá em razão da minha inexperiência com blends diferentes, esse é o segundo tabaco “de verdade” que degusto e não tenho referencias dos sabores apresentados pelo C&D Tuskegee Airman para mim foi bastante complexo, porém maravilhoso, acredito que nas mãos dos confrades Luiz Leal do Tabaco Diário, do Alex do Paixão em Baforadas e principalmente nas mãos do Rovian do Sabor de Tabaco,  esse blend fantástico se transformaria em uma resenha mítica onde todos os sabores e nuances que me foram apresentados e continuam escondidos em minhas memórias desabrochariam em desejo e sonhos.

Valeu cada centavo gasto nessa maravilha.

PS¹ – Antes que me esqueça, o sabor defumado deste tabaco de fato alterna-se porém é mais acentuado no inicio da fumada, depois ele perde um pouco essa característica, quase que desaparecendo  pois os demais tabacos assumem, não sei se foi empolgação minha ou apenas o ignorei tentando descobrir os sabores, mas de fato às vezes se pode sentílo novamente, bem complexo esse blend,ainda mais para fumantes inexperientes como eu, tentarei na próxima fumada captar esses detalhes novamente.

 

Por fim gostaria de mostrar aos senhores o destino que dei à latinha do Dunhill Flake, mais uma opção para a organização de minha caixa.

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Meu novo porta filtros, a lata do Dunhill Flake, deu uns 38 filtros dentro dela e fica bem arrumadinho.

Unboxing duplo, tabacos e escovilhões

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25 de agosto de 2013 by Ricardo Iglesias

Salve confrades, hoje irei fazer um unboxing duplo irei comentá-los de acordo com a data da chegada de cada encomenda. A primeira delas uma lata de tabaco Cornell & Diehl – Tuskegee Airman que chegou na terça feira dia 20/08 e a segunda uma encomenda que chegou hoje 24/08, três latas de tabaco, uma lata do Dunhill Flake, uma lata do Mac Baren – HH Old Dark Fired e uma lata do McClelland Stave-Aged  Virginia 35 Ribbon além de  alguns escovilhões da Peterson e outro da Butz Choquin.  Ahh, comprei tudo na mesma loja a Tabacaria Virtual.

Vamos à primeira caixa, essa na verdade só pude abrir no dia seguinte à sua chegada, ou seja, no dia 21/08 pois estava viajando e quando cheguei em casa lá estava ela me esperando.

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A caixa chegou em perfeito estado, sem amaçados ou danos ou sinais de violação.

Peguei a caixa e ela estava bem leve afinal só tinha um único produto dentro da mesma uma lata do Cornell & Diehl – Tuskegee Airman. Peguei um canivete e comecei a abrir a caixa com bastante cuidado, sem pressa, quando finalmente  abri, a lata de tabaco estava bem protegida com plástico bolha.

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Uma caixa um pouco grande para uma lata tão pequena, e o plástico bolha tomou cota da cena, ao menos a lata estava bem protegida de pancadas.

Depois de retirar o plástico bolha pude ver minha primeira lata de tabaco de verdade (hehehe) não menosprezando os demais tabacos que já adquiri ou os nacionais que ainda tenho, deixo claro que não tenho referencias de outros tipos de tabaco além dos nacionais que já comprei (Geróss, Irlandez, o antigo Bulldog e o Wilder da embalagem vinho) e os importados da Borkum Riff  Honey and Orange e Carvendish Black (e gostei deles, principalmente o Carvendish Black). Pois então vos apresento o Cornell & Diehl – Tuskegee Airman.

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Lata toda em alumínio, lacrada com fechamento hermético

Confesso que essa foi a primeira vez que tive uma lata de tabaco nas mãos, já tinha visto algumas  em vídeos da internet e fiquei muito satisfeito com o acabamento dela toda em alumínio bem leve e fechada hermeticamente, o fecho parece aqueles utilizados nas latas de atum.  o rótulo branco não é colado e ficou um pouco folgado na lata, ele gira um pouco mas tem um acabamento artístico muito bonito, dei uma leve sacudida na lata e dá pra sentir o bloco de tabaco bater nas laterais. Em relação ao tabaco em si, li alguns reviews sobre o mesmo e sei que ele se apresenta com o corte tipo broken flake (um bloco compacto mas que pode ser facilmente despedaçado, diferente dos flakes normais e dos plugs) ficarei bastante ansioso para degustar esse tabaco, mas ele esperará um pouco, pois como ele é uma mistura de vários tabacos (Virginia, Perique, Latakia e Turco) quero experimentar um virginia puro primeiro uma vez que em minha inexperiência eu não saberia desfrutar todo sabor deste tabaco.

Vamos ao segundo unboxing relativo à caixa que chegou hoje dia 24/08 e assim como a caixa anterior veio bem lacrada sem deformações ou violações.

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Idêntica à primeira, sem nenhum probleminha externo.

Nesta  encomenda vieram os tão sonhados Flakes, e principalmente dois dos meus sonhos de consumo uma lata do Dunhill Flake e uma do MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon, e na cola deles uma lata de outro Flake, um Mac Baren – HH Old Dark Fired, todos podem ser encontrados no portal  Tobacco Reviews com excelentes notas dos membros do site. A caixa foi um pouco maior que a primeira, pois veio “entulhada” de coisas (hehehe), além das três latas de Tabaco, três pacotes de escovilhões, um Peterson Verde, um Peterson transparente e um Butz Choquin.

Mesmo processo que o da caixa anterior, alias toda caixa que eu abro mesmo sabendo o que tem dentro é aquela ansiedade, aquela vontade de ter logo em mãos o produto/equipamento tão esperado, mas sempre vou com calma para atiçar ainda mais a vontade. Assim, tentando não arrancar a tampa da caixa, peguei o canivete e cuidadosamente abri a fita adesiva que selava a caixa.

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Essa caixa veio ainda mais protegida que a outra, muito plástico bolha. deixando tudo bem preso dentro da caixa.

Depois de retirar o plástico bolha, a visão do paraíso.

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Olha que beleza

Vamos aos itens em primeiro lugar as estrelas da caixa, as latas de Mac Baren – HH Old Dark Fired (Flake), MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon (Ribbon) e Dunhill Flake (Flake).

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As estrelas da caixa.

O tabaco  HH Old Dark Fired é um tabaco flake da Mac Baren a lata vem com 100g e a descrição do tabaco na embalagem diz que se trata de um blend de Burleys e Virginias (dark-fired burleys in a well balanced unity with Flue-cured Virginias) destes tabacos que adquiri talvez seja o que mais poderei ter uma ideia de sabor, uma vez que a maioria dos tabacos que adquiri eram misturas de Burley e Virginias, mas confesso que estou esperando uma grande surpresa na degustação deste tabaco. O que me levou a adquirir este Flake foi uma resenha do Rovian Ramos do blog Sabor de Tabaco.

O MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon  conheço de um vídeo de degustação do Luiz Leal do Tabaco Diário, dentro desta lata vem um quadrado de madeira que nada mais é que um pedaço de barril de carvalho branco carbonizado de Bourbon Kentucky (na minha tosca e literal tradução) que dá um toque especial ao tabaco. Gostei dos comentários do Luiz Leal acerca deste tabaco e fiquei curioso, agora poderei eu mesmo tirar minhas conclusões acerca deste blend. Na latinha 50g de puro prazer.

O Dunhill Flake também me foi apresentado (via vídeo de degustação) pelo Luiz Leal em seu canal do Youtube (veja descrição do tabaco anterior), mas também  li vários comentários positivos acerca deste Flake. Há muito já havia decidido que este seria meu primeiro tabaco flake principalmente por se tratar de um flake de virginia puro e também, pelo que dizem, por ser um tabaco mais suave (light), o curioso é que segundo informações antes esse flake era vendido como Dunhill Light Flake, mas por questões legais passou a ser chamado apenas de Dunhill Flake, vai entender… A lata vem com 50g de tabaco que muitos consideram uma preciosidade (já estou com água na boca).

Já apresentadas as estrelas da caixa, vamos aos atores coadjuvantes os escovilhões.

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Os escovilhões Peterson e Butz Choquin

Como escovilhões nunca são demais comprei também três pacotes deles dois da Peterson e um da Butz Choquin. Os escovilhões da Peterson que adquiri eram um pacote dos escovilhões abrasivos (embalagem verde) e um pacote de escovilhões cônicos absorventes, interessante dizer que esses escovilhões abrasivos da Peterson também são cônicos já os tinha comprado antes e gostei de usá-los, eles fazem um bom trabalho e apesar de não serem duros percebese nitidamente que eles não são totalmente macios as cerdas verdes são mais duras feitas de um material aparentemente sintético que se intercalam com cerdas de material parecido com algodão (os escovilhões absorventes são feitos deste mesmo material), eles são cônicos o que ajuda na limpeza.

Essa foi a primeira vez que comprei os escovilhões cônicos da Peterson, a primeira vista gostei deles me lembraram bastante os escovilhões cônicos da Savinelli, ainda não os utilizei mas me parecem ser bons, eles soltam um pouco de fiapos de algodão mas isso deve ser normal dada a ideia de que devem absorver a umidade.

Os escovilhões da Butz Choquin, como comentei no post anterior onde falo sobre a 2ª etapa do amaciamento do meu Cachimbo de Briar Exclusivo da Bertoldi, logo pela foto do site imaginei que seriam escovilhões abrasivos, e não me enganei na observação, esses escovilhões são totalmente abrasivos, e diferentemente dos escovilhões abrasivos da Peterson estes possuem algumas cerdas de nylon rígido, o que transformam o escovilhão literalmente em uma escova, essas cerdas são tão duras que chegam a marcar a embalagem plástica dos escovilhões, acredito que eles serão muito úteis para uma limpeza mais pesada no cachimbo, gostei deles e quem sabe compro mais alguns em outra oportunidade.

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Os três escovilhões, o Peterson da embalagem verde, cônico e abrasivo; O escovilhão Peterson cônico de algodão, absorvente, E o escovilhão da Butz Choquin, com cerdas de nylon, bem abrasivos.

Para finalizar este tópico apresento aos senhores os primeiros tabacos de minha reserva especial.

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Acho que eles dispensam comentários.

O difícil será escolher qual degustar primeiro, mas uma coisa é certa, tentarei lutar contra a vontade e deixarei eles amadurecendo por um tempo.

Me despeço, agradecendo a visita, e claro pedindo aos senhores que comentem, preciso saber se estou no caminho certo.

Abraços

Tintas Aerotech

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