Fumeira Damien, bonitinha mas ordinária.

Posted in Cachimbos with tags , on 31 de maio de 2014 by Ricardo Iglesias

 

Boas confrades, depois de um bom tempo sem postar nada de novo, estou de volta, desta vez para mandar minhas impressões finais acerca da Fumeira Damien que adquiri há algum tempo.

Já tinha colocado aqui no blog minhas impressões pessoais acerca desta fumeira, claro que não foi nada expressivo foi apenas comentários quando falei sobre meu kit básico.

Confrades quando comprei essa fumeira ela me pareceu ser bastante robusta e bonita, mas agora, alguns meses depois, descobri a verdadeira face da mesma.

O couro desta fumeira é sintético (o que é bom) e começou a descascar (o que é ruim), deixando a fumeira com uma aparência bizarra de bicho despelado.

Vejam a descamação

Vejam a descamação

Mais uma imagem

Mais uma imagem

Quando recebi esta fumeira e a coloquei nas mãos pela primeira vez foi certo de que não tive muitas esperanças nela em relação a durabilidade, em razão do material da mesma, pensei que ela fosse rasgar rápido ou descosturar mas  confesso que jamais havia pensado que ela iria descascar como se trocasse a pele. O interior da fumeira continua perfeito, a parte onde se armazena o tabaco e feita de látex e essa era a parte que eu acreditava que iria embora primeiro, mas me enganei.

 Só posso pensar que esse problema se deu em razão da umidade, tinha chovido muito por aqui e o tempo estava bem úmido, andei um dia com ela na mão em um dia chuvoso, mas ela não chegou a  ficar encharcada, talvez tenha respingado, não sei ao certo o que aconteceu, só sei é que aconteceu, hehehehe.

Bem no mais se o resto continuar descamando a fumeira perderá a aparência de couro brilhante e no lugar desta ficará um tecido macio como se fosse camurça fina, o que aliás é bem interessante visualmente e bem legal ao tato, pois a parte que fica embaixo desta capa que está descamando e bem macia e de tato bem gostoso. Já o interior da fumeira não apresentou, ainda, nenhuma alteração, os zippers continuam inteiros e as travas (fechos magneticos)  continuam no lugar e cumprem sua função. 

No que diz respeito a proteção, ela ainda protege meus cachimbos no transporte e acho que isso no momento e na atual conjectura da coisa é o quemais  importa o visual ficou feio, parece que a fumeira tá com sarna (heheheh) mas vou aguardar o resto do pelo… ops.. couro cair para ver como vai ficar.

Resultado da análise, se puder fugir desta fumeira não gaste seu dinheiro, não é de toda ruim, pois como já disse acima o couro ou camurça (não sei ao certo) dá um belo visual, vou aguardar ela acabar de descamar para postar aqui uma nova imagem e vocês poderão ter suas proprias impressões e opniões sobre a mesma.

Abraços

A saga Bertoldi, mais furos descentralizados nas hastes dos fornilhos.

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , on 26 de novembro de 2013 by Ricardo Iglesias

Olá Confrades, há alguns dias atrás recebi uma postagem aqui no blog do confrade Daniel Menezes, uma pessoa que de inicio já se mostrou ser bastante educado e simpático, ele esteve dando uma olhadinha no blog enquanto procurava uma solução para um pequeno defeito em um cachimbo da BERTOLDI e confrades esse probleminha nada mais era do que o que já comentei aqui e que pude presenciar em DOIS cachimbos Bertoldi  por mim adquiridos e aqueles leitores fieis sabem do que estou falando: Da furação errada do duto de ar dos cachimbos Bertoldi e da parede oposta a esses furo perfurada.

Não estou ressuscitando este tema para criar caso com a Bertoldi, mas sim pois após algumas trocas de mensagens com o Confrade Daniel achei por bem abrir nova discussão para que desta forma possa alertar aos confrades da necessidade de se observar TODOS os detalhes em um novo cachimbo antes de comprálo e se ter um cuidado maior ainda quando a compra for feita pela internet, pois ai não se tem como ter em mãos o cachimbo desejado.

Bem, vamos ao inicio, o confrade Marcelo como já mencionei no parágrafo inicial, adquiriu um cachimbo de briar da Bertoldi que apresentava problemas com a furação do canal do duto de ar na haste do fornilho.

Vejam as imagens que me foram enviadas pelo Confrade.

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Cachimbo Bertoldi do Confrade Daniel Menezes

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Ângulo do furo do duto de ar

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Furo descentralizado na haste do fornilho do Bria do Confrade Daniel Menezes

De certo é uma situação deveras  frustrante você comprar um cachimbo pensando em ter momentos prazerosos degustando um blend nele, mas ao ter o cachimbo em mãos descobre que o mesmo não proporciona aquela fumada maravilhosa que estavas a esperar e só lhe dá dor de cabeça e frustração pois se vê que o defeito é bizarro. No meu caso fiquei muito chateado quando vi o problema no primeiro cachimbo Maestro da Bertoldi que comprei,  e aqueles que quiserem entender o que digo procurem  aqui no blog a matéria onde comento sobre o problema e o resultado da solução por mim encontrada.

O Confrade Marcelo conseguiu resolver o problema dele de forma diferente, no meu caso utilizei um composto de epoxi sem amianto para fechar o furo errado e refiz este furo novamente centralizando o mesmo, (tive medo de usar cola e esta vinhesse a causar algum efeito indesejável, tais como visões de anõezinhos verdes na minha sala…heheh) já o confrade após ler o blog (uhuuuuu) conversou com um vendedor em uma tabacaria e este o orientou a colocar um tarugo de latão ou bronze de 3mm de espessura e colar ele com cola de madeira e esperar por 48hs solução interessante que aplicou em um cachimbo que sobreviveu à cirurgia (hehe). Porém o confrade Daniel foi mais além e ao invés de colocar o tarugo de latão/bronze (o que digo por experiência é difícil de achar por um preço justo a menos que conheças um torneiro mecânico e ele o faça por um precinho bacana) o confrade pesquisou um pouco mais e encontrou outra solução em um fórum e então já ciente do que fazer  colocou um tarugo de madeira pau-marfim feito por ele mesmo, o confrade lixou a madeira até que ela  ficasse com uma espessura um pouquinho maior que 3mm, e empurrou o tarugo no furo antigo,  e este se fixou sem nenhuma utilização de cola (maravilha),  depois de colocar o tarugo ele refez o canal com uma broca de 3mm e finalizou o problema, mais um cachimbo salvo e um confrade satisfeito.

Vejam o reparo já concluído…

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Reparo feito peloo Confrade Daniel Menezes em seu briar Bertoldi

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Furo refeito e desta vez centralizado

Infelizmente o confrade não me enviou fotos do processo de fabrico e instalação do tarugo, mas pelas imagens acima postadas já dá para se ter uma ideia de como a coisa foi feita.

Até aí confrade nada de novo, mesmo problema soluções diferentes, nada que justificasse o novo post sobre o tema… errado,  isso serve de alerta para o descaso na confecção dos cachimbos, e uma certa falta de profissionalismo, acredito que são poucos os compradores que se importam em reclamar de defeitos como estes ou até mesmo achem eles insignificantes, porém estes consumidores estão completamente enganados, mas o que me motivou realmente a reacender a chama deste assunto foi o fato de que durante a troca de mensagens que mantive com o confrade Daniel Menezes o mesmo me informou que levou o problema à loja e esta  após entrar em contato com a Bertoldi deu  a seguinte resposta ao confrade:  “segundo o fabricante, não é um erro, e sim um projeto onde não se tem o fornilho acompanhando o projeto do fornilho. Isso acendeu uma luz em minha cabeça e me deixou frustrado com a Bertoldi pois tal desculpa ao meu simples observar é apenas uma maneira de se esquivar de prejuízos com a troca dos cachimbos.

Nada justifica essa resposta da Bertoldi, alias se formos parar para analisar cada cachimbo deles encontraremos diversos problemas de construção, a verdade é que os artesãos da Bertoldi erraram e ainda erram feio e estão querendo justificar esse erro de maneira absurda. Alías o próprio confrade Daniel refez o desenho técnico do cachimbo e comprovou que nele  tem o espaço exato para colocar a furação no lugar certo, pois o cachimbo dele era, assim como o meu, um cachimbo pequeno.

Segundo o Confrade ele acredita que o que ocorre com a Bertoldi e que “eles jogaram o buraco para cima para evitar de furar o fundo do fornilho. O que não tira o fato do buraco ter sido feito na diagonal e ainda ter feito um pequeno furo na parede interna” o que também acredito fielmente.  Já tive em mãos cachimbos da Bertoldi com o furo do próprio fornilho descentralizado (coisa alias muito comum nos cachimbos Bertoldi) o que deixa uma parede do fornilho mais fina que a outra)

Mais o que é mais irônico nisso tudo é que navegando no portal da Bertolti, tem uma página de artigos onde se pode extrair o seguinte:

… Recuse um cachimbo em que você sentir aspereza no fornilho ou aquele que tiver bordas “amassadas” e ainda que apresente o furo de contato com o cabo fora de centro e acima do ponto zero da base do fornilho…. (http://www.cachimbos.ind.br/artigos)

Vejam que a própria Bertoldi ignora o que está nos artigos que ela mesmo posta, se formos levar em consideração esse texto devemos jogar fora todos os cachimbos Bertoldi que apresentem esse problema.

E aqui concordo em gênero, numero, e grau com o confrade Daniel que me apresentou essa resposta  quando  mandei para o mesmo o texto acima “…então acho que temos que seguir os conselhos do site e não comprarmos mais Bertoldi sem uma avaliação minuciosa…Ironias da vida…” é sim ironias da vida, mas isso não deixa de me partir o coração, pois gosto de ver produtos nacionais com qualidade de produtos importados (não que isso signifique algo) mas ao mesmo as empresas brasileiras poderiam respeitar o consumidor como as empresas de outros países o fazem.

E antes que se tente desconsiderar o texto em relação ao problema apresentado, de fato o mesmo  não fala do furo do duto de ar, mas caracas, se o fato do furo de contato entre o cabo e a piteira estar fora do centro ser uma desqualificante, entendo que, por analogia, o furo do duto de ar fora do centro também desqualifica esse cachimbo e de forma ainda mais grave, pois teremos uma série de problemas funcionais neste cachimbo, indo do aquecimento exagerado da haste do fornilho (que não tem formação de cake para protegê-lo) à passagem de cinzas para a piteira, e esse ultimo problema bem grave pois aqueles que não adotam os filtros estarão ingerindo cinzas mandando-as diretamente para seu corpo, alias de nada adianta usar filtros pois com o furo fora de posição o filtro não fica alinhado e os resíduos passam por cima ou pelo lado dele e não por seu interior como deveria. Outro problema vem com a perda do tabaco que fica preso no fundo do cachimbo pois a queima deste cessa quando se chega no limite do furo (que às vezes fica no meio do fornilho como foi o meu caso) e se você tentar continuar só sentirá gosto de cinzas, pode-se até amenizar esse problema com o uso de telas, mas elas não resolvem 100% o problema pois as telas com o tempo vão amassando e afundando ainda mais no fornilho, e isso pode acontecer até mesmo na primeira fumada com as telas pois se você encher demais o fornilho, ou prensar muito ela amassa e afunda.

Por fim no calor de nossa discussão acerca dos cachimbos Bertoldi e de seus “erros de construção” falamos acerca da profundidade dos fornilhos, o que aliás no caso de meu maestro 229 é bastante profundo para um cachimbo relativamente pequeno, pensei que talvez esses erros se deem por este motivo, fornilhos fundos demais que passam a linha da haste do cachimbo, ou seja, o problema começa com a furação do próprio fornilho e é agravada com a furação do duto de ar da haste que é feito fora do eixo central, resultado um fornilho fundão com um furo no meio, resultando ainda em perda de tabaco, fumada ruim e cinzas, muitas cinzas pra dentro da garganta e pulmões, além de ser quase impossível obter resultados positivos com filtros (eles perdem sua função pois não filtram as partículas que deveriam passar por dentro deles e acabam passando por fora.

Neste ponto o confrade Daniel trouxe uma excelente colocação a qual transcrevo ipsis literis.

“Eu concordo com você sobre os fornilhos muito fundos, levei há um amigo que trabalha com madeiras, e cachimbeiro sazonal,  para ele me falar sobre o acabamento interno.

Ele me explicou que a ferramenta feita para fazer os fornilhos são importadas e específicas, ou seja, caras. O que parece que o Bertoldi esta fazendo é usando uma broca semelhante, que tem uma “ponta” de guia e depois “cavando” para tirar a marca dessa ponta:

A de cachimbo:(segunda da esquerda para direita):

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A ferramenta usada para escavar fornilhos é a segunda da esquerda para a direita

E a nacional que me foi mostrada, só que existem modelos com essa ponta menor:

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Brocas para furos encontradas no Brasil, suspeita-se que sejam estas ferramentas utilizadas pelo fabricante.

Não sei se é verdade, mas que é plausível é…

…Inclusive mandei as fotos do conserto para a loja , que me avisou que as enviou, junto com meu contato, para a Bertoldi, vamos ver algo surge…”

Fiquei bastante curioso em saber o resultado deste contato com a Bertoldi, não que estejamos julgando se a Bertoldi tem ou não o equipamento correto para a fabricação de seus cachimbos, isso nós  não vamos trazer ao mérito deste tema, acredito que para nós isso não importa, o que importa é termos em mãos cachimbos bem elaborados, bonitos e perfeitos, sem falhas, erros ou imperfeições ainda que minúsculas.

Ps¹ – Após receber um comentário de um confrade vi que havia esquecido de comentar, que não tenho nada contra os cachimbos Bertoldi, gosto muito deles, possuo quatro sendo que três de Briar e um deles é perfeito, furação correta e lindão, mas não posso deixar de me chatear e criticar esses erros que considero primários, não se vê cachimbos, Savinelli, Dunhill, Brebia, BBB, Big Ben, Vauen, Médico, etc.,  com esse mesmo tipo de problema, acho que ao invés de dar desculpas pelo erro a Bertoldi poderia cobrar mais atenção de seus funcionários, queremos ver os cachimbos nacionais em pé de igualdade com os importados, quero poder sair do pais levar meu Bertoldi e mostrá-lo dizendo que foi feito no Brasil, mas com esse controle de qualidade não dá pra fazer isso.

Ps² – O confrade Marcelo postou nos comentários acerca do fórum que encontrou o artigo onde viu como realizar o conserto do cachimbo, infelizmente o mesmo não se recordou onde encontrou o fórum propriamente dito, mas de forma fantástica, de imediato fez uma pesquisa e apresentou outros dois fóruns que comentam sobre o assunto, os links estão ai embaixo, mas peço aos cnfrades que não percam a oportunidade de ver o comentário do confrade sobre o tema.

http://www.pipemakersforum.com/forum/viewtopic.php?f=9&t=7824

http://pipesmokersforum.com/community/threads/best-glue-for-cobs.15070/page-2.

Susto… formação de carvão no interior do fornilho.

Posted in Cachimbos with tags , , , , on 13 de outubro de 2013 by Ricardo Iglesias

Boas confrades, hoje irei comentar um fato que para mim foi uma descoberta, alias, cada dia em que pego o cachimbo nas mãos surgem diversos  questionamentos e aqui postarei os fatos relativos a uma situação em particular, a formação de carvão no interior do fornilho de meu cachimbo de briar exclusivo da Bertoldi.

Após a fumada em que degustei pela segunda vez o C&D Tuskegee Airman, limpei o fornilho rapidamente com o escovilhão apenas para retirar o excesso das cinzas e restos de tabaco e quando olhei para o interior (não sei porque faço isso, mas virou um ritual fazer uma inspeção nos fornilhos de meus cachimbos depois das fumadas) vi que  no interior do mesmo na parte da entrada do duto de ar da haste do cachimbo havia uma camada de carvão como se o briar do cachimbo tivesse queimado e virado carvão e sobre essa camada de carvão havia algumas rachaduras. Deixei o cachimbo descansando e quando este esfriou fiz uma limpeza básica nele, mas não mexi nesta parte do duto de ar.

Fiquei meio que chocado com o que vi, pois tomo bastante cuidado com meus cachimbos e com esse cachimbo em especial pois ele é bastante confortável e por ter um fornilho não muito profundo proporciona fumadas maravilhosas. Resolvi portanto não me desesperar e procurar ajuda na internet e é claro minha primeira opção foi apelar para o confrade Edson Joseh Ramos da Oficina de Cachimbos Briarte, Que por sinal é uma pessoa excelente, bastante educada e prestativa, que por duas vezes já me respondeu questões sem nenhuma cerimônia.

Mandei um e-mail para o Sr. Edson perguntando ao mesmo:

“Tenho um cachimbo de briar nacional, é um belo cachimbo e bem robusto, com um fornilho de bordas grossas. Há um tempo venho percebendo que no interior do fornilho deste cachimbo logo acima da entrada do duto de ar, está se formando uma camada de carvão (como se estivesse queimando o briar) e fica aparecendo umas rachaduras superficiais nesta camada de carvão. quando passo o raspador ela esfarela e fica normal mas fica um desgaste no local, isso está acontecendo apenas nesta área, tenho medo de estar danificando meu cachimbo já pensei em passar uma lixa fina e retirar toda essa camada de carvão até que o briar apareça novamente, mas como disse tenho medo de estragar o cachimbo, pois gosto muito dele, ele é confortável e tenho um grande apego por ele.”

E obtive como resposta e a autorização do mesmo para postá-la aqui, fiz uma pequena edição excluindo a apresentação e as despedidas de praxe, não que tais vênias não sejam importantes mas apenas para agilizar nossa discussão:

“Vamos logo ao ponto nevrálgico!!!

Pela descrição, não há absolutamente nada de problemas com seu cachimbo. 

A formação de carvão é natural e também natural as fissuras aparecerem na superfície do resíduo de carbonização.

A madeira tende a ser protegida pelo carvão, e não o contrário.

A possibilidade de a madeira sofrer danos se dá a partir do momento em que toda a camada que se forma é raspada, voltando-se o cachimbo e suas paredes internas à condição original.

Como sugestão, se tens o hábito de remover a camada de carvão, faça-o, sem problemas, apenas deixe sempre uma fina camada dessa carbonização, pois assim seu cachimbo terá sempre um grande anjo da guarda.

Portanto, não vejo motivos para que te preocupes com isso.

Mas vale a pena observar sempre e sempre a temperatura da madeira durante a fumada: jamais deixe-o chegar a uma temperatura que o tato de sua mão não tolere; isso sim é deveras perigoso.”

Após ponderações, e é claro respirar mais aliviado após essa resposta, decidi me policiar e tomar mais cuidado nas minhas fumadas, os confrades podem até se questionar os motivos que me levaram a cria este  post, e eu vos digo, eu realmente fiquei bastante preocupado com o ocorrido e esse post também deverá servir de alerta para os novos iniciados na nobre arte sobre os problemas que possam vir a ocorrer em razão do sobreaquecimento dos fornilhos.

O Confrade Edson foi bastante solicito e como disse acima permitiu que a resposta dele fosse aqui retransmitida, além do que o confrade em outra resposta deixou bem claro que em razão deste tema podem surgir novas considerações.

Ps¹ – Este pode ser o inicio da formação do tão falado Cake, mas sempre é bom tomar cuidado…

..

Cornell & Diehl – Tuskegee Airman a evolução…

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , , on 8 de outubro de 2013 by Ricardo Iglesias

Olá confrades, não tenho o costume de postar acerca da evolução dos blends que degusto, primeiro por me faltar conhecimento para definir novos parâmetros para os mesmos e depois porque não tenho uma constância exata para outras degustações destes blends, eu fumo o que estiver com vontade naquele momento específico. Farei esse como um pedido especial do confrade Rovian Ramos do Sabor de Tabaco e tentarei fazer uma breve análise da evolução deste blend maravilhoso que é o C&D Tuskegee Airman, porém quando os senhores lerem este post já terão se passado alguns dias talvez semanas.

Como podem se recordar abri a lata no dia 03 de outubro e o tabaco se apresentou nem muito úmido nem seco demais, à luz da minha simples visão o tabaco estava no ponto, o aroma defumado inebriante e o sabor maravilhoso, hoje dia 05 de outubro resolvi degustálo novamente e ao abrir a lata com o pedaço que tinha cortado do bolo maior, logo ao debulhar o tabaco percebi algumas mudanças primeiro no que diz respeito ao ponto dele, achei um pouco mais seco do que antes, o aroma defumado ainda estava presente porem um pouco mais suavizado, o virginia mostrouse mais presente e o toque fermentado persistiu mantendo o aroma doce como se tivesse sido borrifado com uma bebida alcoólica, a degustação mostrou-se quase idêntica à primeira, o  sabor defumado do tabaco logo vêm à boca e o aroma ao qual relatei anteriormente (incenso ou chá, talvez especiarias) continua inebriante e misterioso, persistindo a toda fumada. Confesso que esse tabaco continua um mistério, que está sendo maravilhoso desvendar, ele é suave no inicio e vem mantendo uma constância de sabor (que infelizmente ainda não sei dizer se é do Latakia , do Perique ou do Turkish) e neste particular um ponto interessante a ser comentado é que desta vez pude perceber que ele se apresentou mais na metade do fornilho ficando bem evidente. No terço final do fornilho o sabor defumado retornou ficando bem mais acentuado (não sei como isso aconteceu, mas foi fantástico, vir saboreando a suavidade dele com um começo defumado depois o suave sabor das misturas coroando o grand finale novamente com o sabor defumado mas desta vez integrando-se aos demais sabores do tabaco que já estavam presente, eu realmente amei.

Essa segunda degustação foi feita no meu Briar Volcano da Bertoldi, um cachimbo construido com um briar bem mais fino que o do meu Briar Exclusivo Bertoldi , novamente digo que este tabaco queima muito bem e de forma constante, as cinzas brancas e a fumaça desta vez me pareceu ser azulada (verdade, mas preciso comprovar isso, com outra degustação, farei mais esse sacrifício para o bem do post…hehehehe), porém achei que ele esquenta muito o fornilho deve ser fumado bem devagar, não apenas para que se possa aproveitar todas as nuances dele, mas para preservar o sabor e o cachimbo.

Ps¹ – Segundo diversas informações, pescadas aqui e ali,  vi que o  tabaco que dá o aroma defumado neste blend pode ser o latakia,  e confrades este blend é carregado de latakia… estou amando isso…

Ps² – Hoje estava novamente dando uma olhadinha na lata do C&D Tuskegee Airman e percebi (¬¬’) somente hoje (dããã) que tinha a data de fabricação do tabaco registrada em uma etiqueta amarela, segundo essa etiqueta o tabaco foi enlatado (ou fabricado) em 16 de dezembro de 2011, ou seja, ficou maturando na lata por um ano e dez meses antes de eu abríla (se eu tivesse prestado mais atenção deixaria fechar os dois anos).

Cornell & Diehl – Tuskegee Airman, abrindo a lata.

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , on 3 de outubro de 2013 by Ricardo Iglesias

Bom pessoal, hoje não resisti e abri a lata do C&D Tuskegee Airman, estava com vontade de saborear outro tabaco que não fosse o Geróss (que por sinal ainda não sei porque cargas d’água não foi pro lixo) ou a delicinha do Dunhill Flake, na verdade queria um tabaco que me proporcionasse uma fumada mais rápida, pois fornilho bom é fornilho cheio e para uma fumada rápida em um flake só metade de um fornilho e aí não dá, heheheh… (na verdade tava sem tempo mesmo, tinha muita coisa pra fazer e pouco tempo para saborear um bom fornilho cheio de Dunhill Flake).

Como os confrades sabem eu ainda tinha em casa  três latas de tabaco lacradas um flake (Mac Baren HH Old Dark Fired) e as latas do Maclelland Stave Aged 35 Virginia Ribbon e o Cornell & Diehl Tuskegee Airman, como já estava com uma lata de Virginia aberta (Dunhill Flake) ataquei o C&D Tuskegee Airman, não apenas pela faminta necessidade de conhecer outros sabores como também para diversificar, além do que ponderei sobre um envelhecimento maior  do Maclelland Stave Aged 35 Virginia Ribbon (esse só abro, talvez, depois do natal porém não sei se deste ano ou do próximo, hehehe)

Sentei diante da lata com reverencia e retirei a tampa, e finalmente sem nenhuma exitação (pois se assim o fizesse essa lata levaria mais uns meses fechada), peguei o anel da tampa de vedação e o puxei ouvindo o tradicional Tsssssss.  Um cheiro maravilhoso, que por sinal me lembrou algo defumado, saiu da lata, esse aroma me lembrou paio defumado com uma leve fermentação e um toque meio alcoólico, porém existiam outros aromas que não pude definir ao fundo, o virgnia é bem discreto. Confesso que para mim esses aromas foram um mistério, eu estava completamente certo quando disse que minha inexperiência na nobre arte poderia me fazer perder grande parte deste tabaco, mas vou tentar desvendálo e saboreálo, para descobrir suas nuances e sabores.

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A velha conhecida dos confrades.

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A tampa de vedação

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E após o Tssssss, a revelação…ops… mais suspense..hehehe

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E finalmente o bloco de C&D Tuskegee Airman.

Quando abri a lata não resistir e dei aquela cheirada bem profunda e pessoal repito, o aroma deste tabaco é um mistério, e não me confundi com o aroma inicialmente experimentado  um leve aroma do virginia, mas bem leve mesmo quase desaparecido, cercado de outros aromas que não pude definir (mas como já disse anteriormente não conheço os outros tabacos que compõe esse blend (Perique, Turkish e Latakia) mas o cheiro definitivamente é maravilhoso,  e não me canso de repetir isso e me desculpem pela repetição mas  acreditem, lembra paio defumado com um toque fermentado, meio alcoólico tipo rum, pode até ser impressão minha mas é bem estranho e gostoso.

Retirei o bloco da lata e depois de outra cheirada bem lenta passei a analisálo, tratase de um bloco compacto mas não tão compacto quanto um flake (apesar de parecer com um blocão de flake ou um plug menos denso) após pesquisas vi que essa apresentação do tabaco é chamada de crumble cake, um bloco que pode ser facilmente esfarelado, alias estive comentando sobre isso com o confrade Alex do Paixão em Baforadas., no post dele “Debulhando Flake” que alias é muito bom e esclarecedor,  voltando ao Tuskegee Airman, li em resenhas de dois sites descrições diferentes para a apresentação deste blend o Tabacco Review ele é apresentado como sendo um Broken Flake, e no PipesMagazine.com ele é apresentado como um Crumble Cake.

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Bloco do Tuskegee Airman

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Esfarelando ele, o cheiro é uma delicia a textura também

Iniciei a debulhada deste bloco e o aroma defumado dele continuava invadindo minhas narinas, apesar de compactado o tabaco esfarela facilmente mas interessante ele não é seco mas também não é úmido, acho que seria o ponto ideal para uma fumada, fui esfarelando aos poucos apenas em uma quantidade que vi que encheria o fornilho e vejam a imagem abaixo que beleza. O dedo fica sujo, mas o que é bem legal é sentir o tabaco esfarelando e o aroma é coisa de louco.

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O fornilho cheio…pronto para a degustação

Após encher o fornilho peguei o restante do tabaco e cortei um pedaço pequeno dele e deixei dentro da lata original e o pedaço maior coloquei em um pote de vidro com fecho hermético (muitos podem não aprovar essa prática, mas acho que ela da certo na conservação de tabacos, além do que não vou levar um ano para acabar com ele.. hehehe) mesmo após alguns minutos o pote veda bem, até agora não deu para sentir nada fora dele, o aroma do tabaco não vaza (bom sinal).

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Pedaço que ficou na lata deve dar para mais uns dois ou três fornilhos.

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Restante no pote de vidro

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Fechado e pronto para armazenagem.

Vamos à degustação.

Com o fornilho cheio acendi normalmente o cachimbo e foi bem fácil acender esse blend, nas primeiras baforadas o aroma defumado  nos inebria transportandoo também para o seu sabor, e ele vem com todo seu esplendor resultando em uma experiência única, ao menos  para esse que vos escreve, porém outros aromas surgem, o defumado da lugar a um aroma e sabor mais místico, algo como, acreditem, incenso ou chá.  Não sei identificar todos os sabores que senti nesta primeira degustação, adianto aos confrades é uma experiência única e repito mística quase transcendental (hehehe). O virigina neste blend é bem discreto, mal senti ele durante a degustação, mas uma nota diferente toma conta deste blend e confesso que não sei se é o Perique, Turkish ou o Latakia, definitivamente amei esse novo sabor, repito parecia algo como incenso ou chá. Talvez o virginia estivesse presente, mas minha curiosidade pelos novos sabores o ofuscou.

O interessante no C&D Tuskegee Airman é que ele tem um aroma na lata e outro completamente diferente ao ser degustado, o note room dele é bem suave, assim como seu sabor, o sabor defumado reveza com o sabor dos outros tabacos (gostaria de saber quais para dar uma ideia melhor aos confrades mas infelizmente, guardoos exclusivamente para mim para não falar besteira), este blend faz bastante fumaça. As cinzas leves e bem brancas coroam o fornilho. O sabor persiste até o seu  final e não percebi ele desandar em momento algum, degustei este blend lentamente, não senti nenhuma mordida, alias confrades ao chegar no terço final do fornilho senti uma certa refrescancia,  até parecia que o tabaco havia anestesiado minha língua (só impressão) a nicotina dele é bem mais forte que a do Dunhill Flake, mas não me incomodou em nada, literalmente viajei neste blend e estarei ansioso para degustálo pela segunda vez.

Peço desculpas por não poder dar uma definição melhor dos sabores deste tabaco, isso se dá em razão da minha inexperiência com blends diferentes, esse é o segundo tabaco “de verdade” que degusto e não tenho referencias dos sabores apresentados pelo C&D Tuskegee Airman para mim foi bastante complexo, porém maravilhoso, acredito que nas mãos dos confrades Luiz Leal do Tabaco Diário, do Alex do Paixão em Baforadas e principalmente nas mãos do Rovian do Sabor de Tabaco,  esse blend fantástico se transformaria em uma resenha mítica onde todos os sabores e nuances que me foram apresentados e continuam escondidos em minhas memórias desabrochariam em desejo e sonhos.

Valeu cada centavo gasto nessa maravilha.

PS¹ – Antes que me esqueça, o sabor defumado deste tabaco de fato alterna-se porém é mais acentuado no inicio da fumada, depois ele perde um pouco essa característica, quase que desaparecendo  pois os demais tabacos assumem, não sei se foi empolgação minha ou apenas o ignorei tentando descobrir os sabores, mas de fato às vezes se pode sentílo novamente, bem complexo esse blend,ainda mais para fumantes inexperientes como eu, tentarei na próxima fumada captar esses detalhes novamente.

 

Por fim gostaria de mostrar aos senhores o destino que dei à latinha do Dunhill Flake, mais uma opção para a organização de minha caixa.

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Meu novo porta filtros, a lata do Dunhill Flake, deu uns 38 filtros dentro dela e fica bem arrumadinho.

Mais informações, Deve-se dedicar ou não um cachimbo a um determinado tabaco?

Posted in Cachimbos with tags , , , , , on 17 de setembro de 2013 by Ricardo Iglesias

Olá confrades, estive novamente fuçando a net e parei no PipesMagazine.com e lá me deparei com outro texto fantástico do Sr. Bob Tate, este texto trata de um tema  que eu mesmo sempre me questionei, mas em verdade nunca levei muito a sério, porém, ao se aprofundar nele vemos que é uma discussão interessante onde alguns podem ate dizer que é irrelevante ou que não tem serventia, mas digo aos senhores achei esse tema muito legal e gostaria de compartilhálo com os confrades, porém adianto que não vou traduzir o texto literalmente, farei algumas considerações acerca do que foi dito postando aqui o que eu achar relevante, por isso aconselho aos confrades uma breve visita à fonte que procurando no site o tópico Dedicating Tobacco Pipes to Pipe Tobacco Blends .

O titulo do tópico já nos remete a ideia principal do nosso tema a ser discutido que é a discussão acerca de se reservar um cachimbo para determinado tipo de tabaco, trocando em miúdos,  um cachimbo exclusivo para o blend que nele a ser degustado. O Sr. Bob Tate neste tópico novamente nos traz suas impressões sobre o assunto colocando os prós e os contras desta “dedicação exclusiva”. Pode parecer complicado, mas não o é (eu que o deixo hehehehe), peço a atenção dos confrades para um pequeno detalhe, sempre que eu me referir aqui neste texto sobre mistura, não estarei me referindo a misturas inglesas ou misturas previamente elaboradas, mas sim ao tabaco como um todo seja ele mistura inglesa, balcânica, etc…, apenas não quis colocar o termo Blend (o que não estaria errado, talvez fosse até mais correto, porém quero apenas colocar o termo mistura como uma tradução literal com um sentido mais genérico, pois sempre que me referir a uma mistura em especifico colocarei lá mistura Inglesa, ou mistura Balcânica, etc…) , então vamos lá.

O Autor inicia seu artigo nos explicando exatamente sobre a existência destas  vantagens e desvantagens em se dedicar um cachimbo a um tabaco, ele também nos fala sobre o que chama de “ghosting” não tenho uma tradução especifica para essa palavra relacionada a cachimbos, poderia ter traduzido para “efeito fantasma” uma vez que acredito se tratar do aroma residual, ou talvez a junção deles (cheiro/sabor) que os tabacos deixam nos cachimbos e que podem afetar os tabacos posteriormente degustados neste cachimbo, alias, segundo o autor, isso deve e irá acontecer, sendo muito comum principalmente em cachimbos de briar.

Em relação a dedicação de cachimbos dos cachimbeiros o  autor nos apresenta três grupos distintos:

#1 – Aqueles que não fazem dedicação alguma ( o que ele chama de “Sem Dedicação”) –  Aqui estão aqueles que não se preocupam em dedicar um cachimbo para uma determinada mistura ou tipo de tabaco, são aqueles, como eu, e como alguns dos confrades, senão a grande maioria, que simplesmente enchem seus fornilhos com qualquer tipo de mistura ou tabaco, sem se preocupar com o cheiro/sabor residual do tabaco que anteriormente foi fumado nele (alias, não sei os confrades, mas sempre que termino um fornilho, após algumas horas procedo uma limpeza nele para exatamente amenizar os cheiros e retirar quaisquer resíduos que porventura tenham ficado no cachimbo). O Autor diz que esse é o grupo mais rentável, vez que não se gasta para se ter uma grande quantidade de cachimbos para se possa desfrutar de misturas diferentes

Neste grupo observaremos as seguintes vantagens:

a) Você pode fumar em qualquer cachimbo que queira  sem se importar com a mistura a ser degustada;

b) Você pode fumar qualquer mistura que queira sem se incomodar com o Cachimbo usado;

c) Não haverá problemas em escolher um cachimbo e um tabaco que combine;

d) Às vezes, o cheiro/sabor residual pode ter um efeito muito saboroso na fumaça, e

e) É menos caro ( que se ter uma Dedicação Estrita ou uma Dedicação de Gênero) – Você não precisa possuir uma grande quantidade de cachimbos para desfrutar de uma série de  misturas diferentes. (neste particular não vejo problemas, pois um cachimbeiro é um colecionador nato, ele sempre busca por aquela peça que irá embelezar sua estante ou seu rosto, hehehe, mas é uma máxima para aqueles que não  podem ter vários cachimbos).

Em contrapartida, se tem os contras:

a) Você terá o cheiro e sabor residual das misturas anteriormente degustadas; (isso sempre será um fato a ser considerado que pode ser amenizado com uma boa limpeza)

b) O cheiro/sabor residual pode demorar muito para sair; (outro fato, porém pode ser amenizado ou ter esse tempo reduzido com uma boa limpeza)

c) Você poderá perder as nuances mais sutis das misturas. (infelizmente, neste particular, não há muito o que fazer)

d) Você poderá não poderá provar as características  pretendidas e os sabores de uma mistura especial. (triste realidade)

Dando continuidade passemos ao segundo grupo.

#2 – Aqueles que dedicam um cachimbo a uma determinada mistura (o que ele chama de “Dedicação Estrita”) – Neste grupo estão aqueles que dedicam seus cachimbos a uma determinada mistura para poder degustar cada nuance de uma mistura particular, Os que estão nesse grupo não querem sabores intrusos sobre o sabor da mistura que sempre degustam neste cachimbo; Eles não querem o aroma/sabor residual em seus cachimbos e tem um cachimbo dedicado a uma única mistura até que decidam mudá-la, para o autor se você fuma menos que dez misturas diferentes é o método perfeito, mas se for um fumante eclético, que gosta de uma grande variedade de misturas, se torna bastante caro pois precisará de inúmeros cachimbos.

Este grupo nos trás as seguintes vantagens:

a) Você terá o verdadeiro sabor de uma mistura, bem como sentirá cada nuance ainda que sutil; (indiscutível)

b) Você irá saborear todas características pretendidas e sabores de uma mistura especial; (indiscutível, também e me faz pensar em ter ao menos um cachimbo para uma única mistura em especial, o problema é se encontrar “o” cachimbo e “a” mistura);

c) Não existira aroma/cheiro residual de outras misturas, pois somente irá fumar uma única mistura por cachimbo;

Porém como desvantagem teremos:

a) Custo alto ( mais que Sem Dedicação ou Dedicação por Gênero), pois será necessário adquirir um monte de cachimbos caso goste de fumar muitas misturas diferentes; (lembremse para cada mistura, um cachimbo)

b) Se você quiser fumar uma determinada mistura, terá que usar o cachimbo dedicado a ela; (aqui é que encontramos o perigo de se optar por enveredar  neste grupo, pois se você quiser fumar aquela mistura em um modelo especifico de cachimbo e depois em outro, fatalmente você irá ter que ter dois a três modelos de cachimbos para cada tipo de mistura, trocando em miúdos, se o cachimbeiro tiver inspirado a fumar sua mistura em um bulldog e no dia seguinte quiser ler fumando essa mesma mistura em seu churchwarden) fatalmente terá que ter os dois cachimbos.

c) Se você quiser fumar em um determinado cachimbo, terá que fumar a mistura que dedicou a ele. (olha o problema já comentado acima).

Por fim temos o terceiro e ultimo  grupo:

#3 – E, aqueles que dedicam um cachimbo a gêneros diferentes de tabaco (o que ele chama de “Dedicação por Gênero).  Aqui encontramos os que dedicam cachimbos para gêneros diferentes de tabacos, eles estão entre os dois grupos anteriormente discutidos, e tem cachimbos dedicados à misturas inglesas/balcânicas, virginias e misturas de virginias/perique, e, misturas aromáticas. Isso dá aos que optam por este grupo uma variedade de opções de diferentes cachimbos e tabacos para escolher a partir da combinação fumada. Poderá acontecer de se ter um pequeno aroma/cheiro residual, mas como os cachimbos serão degustados com misturas do mesmo gênero, esse  aroma/cheiro residual será fumado rapidamente. É muito mais econômico se enveredar por este grupo do que pelo grupo da Dedicação Estrita, porém não é muito mais caro se enveredar por ele do que pelo grupo dos Sem Dedicação.

Temos como prós neste grupo:

a)  Você pode fumar  qualquer mistura que quiser em qualquer cachimbo que foi dedicado ao  gênero escolhido; (acho que aqui será necessário um bom conhecimetno acerca das misturas degustadas)
b)  Você pode fumar no cachimbo que quiser no gênero escolhido da mistura;
c) Você terá menos problemas para escolher um cachimbo e a combinação do tabaco;
d) Os aromas/cheiros são facilmente fumados; (a tradução final aqui está meio tosca,pois não compreendi muito bem o texto original fala Smoked Out que seria algo como defumado)
e) Fumase menos fornilhos ( que os Sem Dedicação ) para pegar em nuances sutis das misturas degustadas. (acho que a proximidade das misturas discutidas, que variam apenas em pequenas porções de um tabaco em específico facilitam a degustação e o reconhecimento das pequenas nuances dos tabacos, mas ainda assim podem mascaralas e tornalas ainda mais complexas, principalmente se o confrade quiser fazer uma decomposição do tabaco para uma possível reprodução dele feita em casa.
f) Você pode mais facilmente provar as características pretendidas e os sabores de uma mistura especial (do que os Sem Dedicação )
g) Menos caro ( do que a Dedicação Estrita) – Você não tem que possuir muitos cachimbos.

agora, os contras:

a) Um leve efeito aroma/sabor poderá acontecer; (inevitável)
b) Será necessário degustar mais fornilhos, do que os que são necessários na Dedicação Estrita, para pegar as nuances sutis das misturas; (fato, mas nada que se supere com prazer)
c) É  ligeiramente mais caro ( do que se optar pelo grupo dos Sem Dedicação ) – Você precisa possuir alguns cachimbos a mais. (isso será relativo)

Bem, mais uma tradução tosca e quase literal do texto, me diverti bastante nesta tradução, tem coisas bem interessantes aqui e que  nos dá uma boa ideia de que caminho seguir, particularmente, depois de saborear um virginia puro, quando terminei de ler esse artigo fiquei tentado a reservar um de meus cachimbos apenas para este tipo de tabaco, seja este flake, plug, ribbon etc… o que importa e que seja um bom virginia.  O grupo de dedicação estrita se torna interessante para aqueles que querem conhecer profundamente o sabor de uma mistura especifica, pois poderão obter todo o sabor da mistura, bem como suas nuances ainda que tênues. Mas em verdade é que essas distinções ainda estão muito longe da realidade de muitos confrades (pelo menos da minha está) pois gastar os tubos com dezenas de cachimbos não é para qualquer um.  Em contrapartida, acho mais prático (e viável) se dedicar alguns cachimbos a tabacos específicos, mas ficase o problema da escolha, é… complicado.

Aí está o texto, espero que gostem e espero mais ainda ter ajudado alguém, agradeço aos confrades a leitura e espero que este teto fique para reflexão portanto, comentem e aumentem ainda mais essas poucas linhas.

Abraços,

Ricardo Iglesias

Mais um pouco sobre armazenamento e conservação de tabacos

Posted in Cachimbos with tags , , , , on 11 de setembro de 2013 by Ricardo Iglesias

Olá confrades, como sempre andei pesquisando um pouco mais sobre o armazenamento e conservação de tabacos, e nesta ultima busca fui atrás de novas informações, bem, fiquei bastante contente com esta nova pesquisa pois encontrei um artigo no portal  PipesMagazine de autoria de Bob Tate, que dá uma pequena aula sobre o tema de armazenamento de tabacos, isso pode não ser uma novidade para os fumantes mais experientes mas para mim que ainda estou engatinhando na nobre arte é um prato cheio.

O Sr. Bob Tate, nos trás algumas considerações sobre o que não devemos fazer para estocar nossos tabacos para cachimbo, vejamos na minha humilde e tosca tradução o que esse mestre nos ensina e antes que eu seja crucificado a tradução não está fiel ao texto original, pois omiti algumas partes que não iam diretamente ao assunto além de ter sido “obrigado” a fazer algumas interpretações do que foi dito, no mais, no que concerne ao tema proposto acho que está tudo aí, aproveitem.

O que não fazer:

#1 – Não se deve guardar charutos e tabacos para cachimbos juntos, uma vez que os charutos são como esponjas e irão absorver umidade, aromas e sabores que estão na vizinhança.

#2 – Não se deve guardar tabacos de cachimbos em umidores para charutos, segundo o autor pensar que armazenar tabacos de cachimbo em umidor irá manter a umidade deles está errado,  (confesso que eu mesmo tinha este pensamento e já mudei de ideia em relação a isto depois de ler o artigo) , dizendo inclusive, que muitas coisas negativas podem ocorrer ao se armazenar tabacos de cachimbo em umidores para charutos, primeiro porque o cedro absorve umidade e poderá sugar toda a umidade de seu tabaco, o cedro também irá sugar o aroma do tabaco e a caixa umidora não poderá ser utilizada para armazenar charutos por um bom tempo. Também pode ocorrer do cedro passar seu aroma para o tabaco, por fim,  ele diz que ao se tentar armazenar tabaco de cachimbo utilizando a indução de umidade através de dispositivos de umidade corre-se o risco de deixar o tabaco úmido demais (lembre-se que estamos falando do uso de caixas umidoras para charuto, não sei se isso se aplicaria ao uso de efusores nas latas ou nas caixas onde se guarda tabaco, até mesmo porque existem no mercado  humidores para tabacos de cachimbo, em razão de divergências lógicas mais pesquisas devem ser feitas).

#3 – Não adicionar umidade ao tabaco quando for estocálo por muito tempo. Neste particular o autor acredita que não se deve adicionar umidade ao tabaco quando for armazenálo por muito tempo pois isso pode criar fungos no tabaco, ou seja, ele pode mofar, segundo o autor o melhor a se fazer é armazenar o tabaco em potes herméticos,  e para ele o ponto ideal do tabaco para armazenamento é um ponto acima de seco. (Acho que neste particular vai de acordo com a preferência de cada um, mas também penso nesta questão de armazenar tabaco muito úmido  uma vez que aprendemos desde cedo que a umidade ajuda na proliferação de fungos e bactérias portanto, deve-se ter cuidado com o excesso de umidade.)

#4 – Não utilize  frascos de pickles para armazenar seu tabaco. Neste particular ele basicamente diz que não devemos utilizar frascos de pickles para armazenar nossos tabacos, uma vez que é impossivel retirar o cheiro deles da borracha que fica na tampa.  (Não sei se isso se aplica a outros tipos de alimentos em conserva, eu tenho utilizado frascos de papinha de bebê, peguei um que tinha um cheiro forte, e estou vendo se dá pra utilizalo,  o certo é que devemos tentar adquirir frascos novos, que ainda não tenham sido utilizados para a armazenagem de alimentos.

Dando seguimento, após dizer o que não se deve fazer o autor nos diz o que se pode fazer para armazenar tabaco de cachimbos a curto e a longo prazo.

#1 –  Armazenar o tabaco em condições adequadas, observando a temperatura, umidade e a luz. Segundo o autor o local ideal para o armazenamento de tabacos para cachimbo deve ser fresco, escuro e sem muita variação de temperatura que deve estar na faixa de 60-70º F (Fahrenheit). O armazenamento deste tabaco deverá ser feito em recipiente hermético, pois a alta temperatura poderá corroer o metal das latas comprometendo o selo das mesmas.  O confrade Vinicius me alertou para um ponto que eu não tinha notado, ponto este muito importante mesmo, a respeito da questão da conversão da temperatura, aqui no Brasil nós medimos a temperatura pela escala Celsius “C” enquanto nos EUA ela é medida pela escala Fahrenheit “F”, portanto, ao levarmos em consideração a faixa de temperatura ideal de 60-70º deveremos adaptá-la a nossa escala de temperatura, ou observar se os higrômetros adquiridos e utilizados estão marcando em “C” ou “F” adaptando a temperatura caso ela esteja sendo marcada em Celsius “C”. (Não vou fazer a conversão o ideal é que se faça a conversão caso esta seja necessária, provavelmente a maioria dos higrômetros que são vendidos no pais marcam em F por serem importados mas é bom dar uma perguntada ao vendedor antes de adquirir o seu)

#2 – As latas irão conservar o tabaco por muito tempo desde que não estejam  sem o vácuo. Você deve observar as latas e ver se as mesmas não estão danificadas, procure em tudo, principalmente nos puxadores, se o vácuo estiver bom você poderá armazená-lo por muito tempo. Frascos de vidro hermeticamente fechados são bons para armazenamentos de longo prazo (dois meses ou mais) de bulks (tabacos vendidos em pacotes) ou latas abertas de tabaco. A curto prazo pode-se utilizar potes herméticos de plástico que sejam novos ou que não tenham sido utilizados para guardar alimentos, e o autor diz que nos potes plásticos ele coloca os sacos de tabaco dentro deles e expressa sua preferência nos frascos de vidro.

#3 – Preparar os frascos para armazenar o tabaco é um dos passos mais importantes no processo de armazenamento. Deve-se se certificar de ter esterilizado os frascos antes de usá-los. Deve-se lavar os frascos, anéis de borracha/silicone com água quente e sabão e depois esterilizálos. depois de lavados e esterilizados os frascos e tampas devem ser secados com papel toalha limpos e só depois colocar o tabaco neles. Pode-se também ferver os frascos e anéis de borracha em uma panela para esterilizá-los (procurem na internet, existem várias formas de se esterilizar frascos).

Após o passo acima coloca-se o tabaco nos frascos e aperta as borrachas com força depois é só etiquetar, ele ainda fala sobre o que algumas pessoas fazem para criar vácuo no interior dos frascos, mas confesso que não compreendi muito bem esse processo, mas para aqueles que desejam tentar criar vácuo dentro dos frascos, dê uma olhada no artigo do Sr. Bob Tate, basta clicar no link que postei ai embaixo.

Quem quiser  beber da fonte basta acessar este link Pipe Tobacco Storage, o texto obviamente está em inglês, mas para aqueles que tem uma pequena noção dá para compreender bastante coisa, vale a pena dar uma olhada, alias vale a pena dar uma olhada em todo o conteúdo do portal PipesMagazine.

Ainda sobre o tema de conservação e armazenamento de tabacos de cachimbo já vi vídeos no Youtube onde pessoas esterilizavam os frascos e após colocar o tabaco dentro fechavam e depois mergulhavam a tampa do frasco fechado até um centímetro em parafina liquida para criar uma proteção e melhorar a vedação, esses autores alegam nos seus vídeos que com este método dá para conservar por muito tempo o tabaco, é um processo muito perigoso uma vez que parafina é altamente inflamável.

Bem os tabacos que tenho em casa, a exceção do Dunhill Flake ainda estão em suas latas originais , o Dunhill Flake como comentei no tópico específico à degustação do mesmo está em um pote de papinha de bebe de 170G que foi devidamente limpo e esterilizado (fervi o pote e a tampa por dez minutos e deixei secar ao natural) só ficaram duas tiras de flake na lata, os demais tabacos que tenho são todos Geróss e confesso que vão acabar indo para o saco, só não tive coragem de fazêlo ainda.

Um ponto de reflexão que trago acerca da conservação e armazenagem é em relação a questão do efeito da luz nos tabacos, será que seria viável pintar ou cobrir os frascos onde serão armazenados os tabacos? Neste particular a luz seria um fator de ressecamento do tabaco ou ajudaria a proliferação de fungos? Se utilizarmos frascos escuros para a armazenagem de tabacos eles seriam conservados por mais tempo? como veem confrades são diversas questões sobre apenas um aspecto da armazenagem o que nos mostra que esse assunto ainda não se esgotou.

PS¹ – Sobre o frasco de papinha ao qual me referi acima que estava com um cheiro (na tampa) troquei a tampa por outra que estava sem nenhum cheiro,  os frascos de vidro não pegam os cheiros das coisas nele armazenados, mas as borrachas das tampas sim, solução simples e rápida foi, como dito a pouco, a troca da mesma.

PS² – As tiras de flake do Dunhill Flake que coloquei no frasco tem mantido seu aroma, em comparação com a única tira de flake que deixei na lata aberta (lembrem-se que eu havia deixado três tiras de flake para degustar durante a semana). Essa tira solitária da lata ainda tem o cheiro delicioso do virginia, mas bem mais fraco do que quando abri a lata na semana passada, interessante é que não percebi diferença em relação a perda de umidade do tabaco, tanto as tiras do frasco quanto a tira que ficou na lata aparentam ter a mesma textura, nenhuma delas ainda pareceu estar ressecada, eu diria que  inclusive ao toque elas parecem estar frias (acreditem) como se tivessem na geladeira. Mas grande parte dessas impressões são de uma pessoa que nunca teve um tabaco desse nas mãos, não sei como outros flakes se portam, verei isso quando abrir a lata do flake da Mac Baren HH Old Dark Fired.

PS³ – Ainda não me decidi o que fazer com os Geróss… Mas sempre que olho para o balde de lixo penso neles.

Dois blogs interessantes sobre Cachimbos e Tabacos – Sabor de Tabaco e Paixão em Baforadas

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , on 10 de setembro de 2013 by Ricardo Iglesias

Bom confrades, estou iniciando mais um momento de divagação, desta vez por que estive em casa fazendo, como sempre, pesquisas e mais pesquisas, e encontrei alguns blogs interessantes, outros já conhecia há algum tempo e inclusive sempre estou a dar uma olhada, pois  é excelente, que é o blog do confrade Rovian Ramos, o qual abaixo farei uma breve apresentação. Hoje comentarei sobre dois blogs o do Rovian Ramos e um outro que conheci através do blog do Rovian.

Como já devem ter percebido sou adepto da pesquisa, da procura da busca pela informação, não vamos ter conhecimento de algo se não corrermos atrás de informação e claro questionamentos acerca do que se busca, alias o conhecimento é a melhor arma e a solução para muitas questões somente serão evidentemente encontradas com algum tipo de busca.

O primeiro dos blogs que irei comentar é o blog do confrade Rovian Ramos, o blog Sabor de Tabaco.

Este blog é fantástico não apenas pela pessoa do próprio Rovian Ramos que é um cara simples e bastante comunicativo, os posts deles são interessantíssimos trazendo diversas informações acerca de cachimbos, tabacos além de coisas que o mesmo posta a título de curiosidades, informações estas que são atualizadas quase que diariamente.

Neste Blog os confrades poderão encontrar diversas resenhas de tabacos, as quais recomendo a leitura expressamente uma vez que são excelentes resenhas, bem explicativas que transportam o leitor para a sala do próprio Rovian no momento da degustação do blend, importante se faz dizer que inclusive o mesmo faz de duas a três resenhas sobre um mesmo tabaco, resenhas estas que vão da chegada do tabaco às mãos do Rovian até uma segunda leitura da degustação feita dias depois, e confrades leiam essas resenhas, pois não dá para por em palavras o excelente trabalho realizado por este confrade, diria até que o Rovian é um mestre dos blends pois seu conhecimento sobre tabacos é fenomenal.

Outro ponto muito interessante do blog são os posts acerca de harmonizações dos tabacos com diferentes bebidas  que vão do café, whisky e ao bom vinho.

Apesar do nome Sabor de Tabaco o Rovian Ramos também utiliza seu espaço para trazer as impressões dele sobre diversos temas e produtos e sempre que pode os mescla, é claro, com o cachimbo. No blog também poderá ser encontrado curiosidades, fotos com belas ilustrações de cachimbos, tabacos, vinhos etc…

Aviso aos confrades, não deixem de ler os comentários, quando houver, nos posts, também trazem informações preciosas sobre os temas, sigam este blog e não se arrependerão.

Recomendo a leitura do post:  “As Variantes: Clima, Cachimbo e Tabaco, no que concerne a umidade na cachimbada”.

O segundo Blog que irei comentar é o Paixão em Baforadas.

Este confrades é um excelente blog onde também se encontra resenhas maravilhosas sobre tabacos e cachimbos. Conheci este blog enquanto navegava pelas páginas do Sabor de Tabaco. O Paixão em Baforadas é um blog simples bem agradável de se ler e cujo autor traz informações fantásticas sobre cachimbos e tabacos, ainda estou descobrindo este blog, mas adianto que é fantástico.

O Autor nos apresenta seus cachimbos e tabacos preferidos, com algumas resenhas acerca de tabacos inclusive trazendo informações sobre misturas preparadas por ele mesmo, o que achei fantástico, pois nos tira da limitação das mesmas misturas, nos levando a ver que qualquer um de nós pode obter sucesso em melhorar um blend (sem menosprezar é claro o autor, pois o conhecimento deste em relação aos tabacos é absurdo).

O ponto bem interessante do blog, ao meu ver, é a paixão e o conhecimento que o autor tem pelos cachimbos de sabugo de milho, os Corn Cobs, o cara tem vários, para mim a leitura deste blog foi um achado pois sempre tive curiosidade de fumar em um, e depois de passear pelas páginas do Paixão em Baforadas me deu até vontade de comprar um corn cob só para sentir como é fumar nele.

Mas o ponto alto deste blog, não fica por conta “apenas” pelas informações acerca dos cachimbos de sabugo, mas também pelas excelentes resenhas dos tabacos, e dos excelentes textos escritos pelo autor sobre cachimbos/tabacos, vale a pena dar uma olhada e seguir este blog.

Um texto do blog o qual recomendo a leitura, “Fumar dentro ou fora? e o post “Calma…” não que estes sejam os melhores textos, não o são, mas sim porque muitos poderão se identificar com o que é dito nestes dois posts em questão.

Bom confrades, entrem nos Blogs, sigam os mesmos, tenham uma boa leitura e divirtam-se.

Finalmente o Dunhill Flake, minhas impressões.

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , on 8 de setembro de 2013 by Ricardo Iglesias

Bom confrades hoje finalmente irei realizar um dos meus sonhos, degustar o tão famoso e esperado Dunhill Flake.

Como já havia comentado no meu unboxing duplo, adquiri uma lata do meu tão sonhado primeiro tabaco flake, tratase do tão conhecido e elogiado Dunhill Flake, um Flake de Viginia puro. Confesso aos confrades que minha mão já estava coçando desde o dia em que esta maravilha chegou em minha casa, fiquei doido de vontade de pegar uma moedinha de dez centavos e abrir a lata, ouvir o tsssss do vácuo ao ar entrar na lata e sentir o arome deste tabaco, e isso finalmente aconteceu hoje.

Então vamos as impressões:

Inicialmente devo falar aos confrades mais experientes que a forma pela qual explicarei está voltada a pessoas inexperientes como eu, portanto, peço desculpas antecipadas pela enfadonha experiência que terão ao ler essas impressões, bem voltando continuarei falando sobre a lata, uma latinha muito bonita e atrativa dá para sonhar com o seu conteúdo, imaginar como ele está disposto no interior, e para aqueles, como eu, que nunca haviam visto um flake “ao vivo” chega a dar um certo nervosismo (que pressão psicológica, heheheh). A lata que chegou para mim veio sem nenhum arranhão ou amasso, ela estava perfeita e intacta, bem lacrada mesmo.

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A latinha de 50g do tão sonhado e esperado Dunhill Flake

Após girar a lata umas quinhentas vezes na mão, procurando algo que não existia, e de cheirá-la umas duzentas vezes, finalmente me rendi e peguei a principal ferramenta para abrila a moedinha de dez centavos.

Minha ferramenta para abrir latas de flakes

Minha ferramenta para abrir latas de flakes

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Vejam o local onde se deve abrir a lata. (desculpem eu precisava dizer isso, hehehe)

Quando torci a moeda na fresta da lata e girei fiquei extasiado quando ouvi o tradicional tssssssssssss… poc, , efeito da entrada de ar na lata que é lacrada a vácuo e depois de retirar a tampa, encontrei a embalagem de papel que fecha o tabaco. E confrades, o aroma, mas que aroma delicioso do virginia puro, um aroma doce e até arisco dizer meio frutado, simplesmente divino que me deixa louco até agora enquanto escrevo essas linhas com a lata que acabou de ser aberta em minha frente

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A lata aberta, essa embalagem de papel protege o tabaco e não deixa o mesmo entrar em contato com a lata.

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Após abrir a proteção de papel, o flake se apresenta em toda sua formosura e aroma, invadindo as narinas e atiçando o paladar.

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Vejam o corte do flake.

Após abrir a lata e violar a etiqueta que protege o tabaco foi só alegria o aroma invadiu minhas narinas e não resisti peguei meu cachimbo de briar exclusivo da Bertoldi, o qual já tinha colocado na cabeça que seria meu cachimbo perfeito para flakes e não me enganei, fui seguindo os passos aprendidos nos vídeos do confrade Luiz Leal do Tabaco Diário.

Primeiro passo pegar uma plaquinha do flake.

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Placa do Flake, vejam as cores, e confrades, o aroma é divino.

Em seguida o segundo passo é dobrála ao meio porém no sentido ao comprido.

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Placa do flake dobrada no meio porém ao comprido

Depois dobrála novamente ao meio mas desta vez sem ser ao comprido.

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Flake dobrado novamente ao meio, percebam que desta vez não foi ao comprido

Agora, o pulo do gato, uma torcidinha no flake para que ele se solte e libere mais sabor.

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Após a segunda dobrada uma torcida no flake para que ele se solte e entre melhor no forniho.

Depois desta torcida é só colocar no fornilho e dar uma empurradinha, alias uma única folha de flake foi suficiente para preencher todo o fornilho.

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Olha que maravilha, o flake indo para o seu destino final.

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Uma compactadazinha e está pronto para degustação.

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Mais uma foto para despedida…

Uma pequena consideração acerca deste tabaco, na verdade não propriamente em relação ao tabaco em si, mas sim em relação à lata que após aberta, não fica totalmente vedada, e agora entendo quando os confrades comentam que o tabaco vai perdendo com o tempo, não apenas sua umidade, mas também o aroma e às vezes sabor, com isso em mente a título de experiência, coloquei a maioria dos flakes dentro de um pote de papinha de bebê de 170g, onde couberam inteiros sem precisar quebrar ou dobrar, o pote fecha bem, não empurra os flakes para baixo e não deixa o aroma do tabaco escapar o que pode ser um bom indicativo da vedação dele, ficaram apenas três flakes dentro da lata, os quais pretendo consumir durante as próximas semanas, pretendo enrolar a lata já aberta com um plastico filme para alimentos quem sabe isso conserve um pouco o flake que ficou na lata.

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Pote de papinha de bebê que uso para guardar tabacos, esse é um pouco maior que os de 50g que normalmente uso. Limpei com álcool e coloquei os flakes. Obs. O frasco foi esterilizado antes, não é necessário passar o álcool foi um capricho meu.

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Vejam os potes juntos, à direita um de 50g e à esquerda (com os flakes) um de 170g, tive bons resultados com esses potes, espero que eles conservem bem os flakes (estou apostando neles).

A degustação:

Após os passos acima narrados chegou a hora da tão esperada degustação, acendi o tabaco com um isqueiro e como sempre sentei-me à sombra, já nas primeiras baforadas deu para sentir o sabor do virginia e o note room maravilhoso do tabaco. Este realmente é um tabaco bem leve, e de sabor adocidado, confesso que fiquei extasiado com ele, e pude compreender o que muitos falam sobre a doçura do virginia, em certas fases da degustação a impressão que se tem é que o tabaco é realmente adocidado.

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Ainda no começo, e as cinzas brancas no interior do fornilho

O primeiro terço do fornilho foi para mim um terço de descoberta, afinal foi meu primeiro virginia puro e meu primeiro tabaco flake, sentir o sabor do virginia associado ao note room foi como cheirar a lata aberta a cada baforada. Tentei fumar o mais lentamente possível para poder extrair todo sabor deste tabaco e não me arrependi, aproveitei e fui tirando algumas fotos para ter uma ideia de como as cinzas estavam e para minha surpresa, sempre que eu olhava para o interior do fornilho eram cinzas brancas e fininhas, bem diferentes das cinzas dos tabacos que eu havia fumado anteriormente, e o melhor, sem nenhuma surpresa no sabor, nada de gosto de cinzas ou de tabaco queimado.

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Um pouco abaixo da metade do fornilho após uma leve compactada, cinzas ainda brancas

Quando cheguei na metade do fornilho o sabor persistia como se me perseguisse, foi ai que pensei no confrade Luiz Leal quando o mesmo em seus vídeos diz que é um grande fã de virginias, e não é para menos, já fumei virginias misturados com burley e virginias misturados com kentucky e em tabacos nacionais, mas  o virginia puro é um deleite de sabor, ainda na metade do fornilho deste flake e eu não queria que essa primeira experiência terminasse nunca. Eu estava sentado no chão olhando uns garotos jogando bola e a medida que fumava eu queria deitar, me jogar no chão e continuar degustando essa maravilha.

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Chegando ao terço final do fornilho, cinzas sem compactação, ainda brancas e finas.

Quando cheguei no terço final, já estava triste pois via o tabaco indo embora transformando-se em cinzas, mas o sabor adocidado do virginia ainda persistia, assim como o aroma, eu ficava imaginando será que isso vai acabar como começou? Era só sabor. E a vontade de deitar e aproveitar o momento só aumentava. Foi uma fumada de uma hora e dez minutos, e poderia ter durado um pouco mais, porém tive de interromper pois fiquei com medo de fumar até o final e danificar meu cachimbo, ele começou a esquentar o que alias durante toda a fumada foi bem controlado, só no finalzinho me empolguei e compactei demais as cinzas o que me forçou a forçar um pouco, então desisti e encerrei a fumada, mas não perdi nada de tabaco só algumas “migalhas”.

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Cinzas soltas no final do fornilho, quando compactei elas a puxada ficou mais difícil, e o fornilho esquentou um pouco, decidi encerrar por aqui.

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O montinho de cinzas, com alguns resíduos de tabaco, parece que foi muito mas na verdade sobrou pouquíssimo tabaco sem queimar.

O resultado dessa minha primeira impressão do Dunhill Flake… virei fã, um tabaco que certamente não vou deixar faltar em minha reserva. É um tabaco bem suave e gostoso, com baixo teor de nicotina e com sabor e aroma mais que agradáveis. Essa foi minha primeira experiência com um tabaco flake e adorei, estou louco para degustá-lo novamente e ter novas leituras dele e quem sabe conhecer ele melhor.

PS¹ – Sempre tenho que deixar algo de fora, portanto, esqueci de comentar que este tabaco permaneceu o tempo tom bem comportado, ele não ficou muito úmido mesmo no decorrer da fumada, o interessante é que não apagou em nenhum momento, e  o fornilho ao final não apresentou nenhum tipo de umidade, as cinzas saíram fácil. A condensação na piteira, ao meu ver foi normal, e como em todas as minhas fumadas sempre uso um escovilhão para ir retirando essa umidade pelo que constatei tudo ficou dentro da normalidade.

PS² – O filtro Vauen (Dr. Perl Junior)  também se comportou direitinho, não deixou nenhuma partícula estranha passar, e não alterou o sabor do tabaco, e olha que eu já estava com um filtro usado no cachimbo, troquei ele para a próxima degustação, também fiz uma limpeza de rotina no cachimbo, quero ter certeza dessa maravilha, antes de degustálo em outro cachimbo (meu volcano).

PS³ – Esterilizem os frascos antes, não passem o álcool se os frascos estiverem sido esterilizados recentemente, não é necessário.

 

Unboxing duplo, tabacos e escovilhões

Posted in Cachimbos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 25 de agosto de 2013 by Ricardo Iglesias

Salve confrades, hoje irei fazer um unboxing duplo irei comentá-los de acordo com a data da chegada de cada encomenda. A primeira delas uma lata de tabaco Cornell & Diehl – Tuskegee Airman que chegou na terça feira dia 20/08 e a segunda uma encomenda que chegou hoje 24/08, três latas de tabaco, uma lata do Dunhill Flake, uma lata do Mac Baren – HH Old Dark Fired e uma lata do McClelland Stave-Aged  Virginia 35 Ribbon além de  alguns escovilhões da Peterson e outro da Butz Choquin.  Ahh, comprei tudo na mesma loja a Tabacaria Virtual.

Vamos à primeira caixa, essa na verdade só pude abrir no dia seguinte à sua chegada, ou seja, no dia 21/08 pois estava viajando e quando cheguei em casa lá estava ela me esperando.

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A caixa chegou em perfeito estado, sem amaçados ou danos ou sinais de violação.

Peguei a caixa e ela estava bem leve afinal só tinha um único produto dentro da mesma uma lata do Cornell & Diehl – Tuskegee Airman. Peguei um canivete e comecei a abrir a caixa com bastante cuidado, sem pressa, quando finalmente  abri, a lata de tabaco estava bem protegida com plástico bolha.

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Uma caixa um pouco grande para uma lata tão pequena, e o plástico bolha tomou cota da cena, ao menos a lata estava bem protegida de pancadas.

Depois de retirar o plástico bolha pude ver minha primeira lata de tabaco de verdade (hehehe) não menosprezando os demais tabacos que já adquiri ou os nacionais que ainda tenho, deixo claro que não tenho referencias de outros tipos de tabaco além dos nacionais que já comprei (Geróss, Irlandez, o antigo Bulldog e o Wilder da embalagem vinho) e os importados da Borkum Riff  Honey and Orange e Carvendish Black (e gostei deles, principalmente o Carvendish Black). Pois então vos apresento o Cornell & Diehl – Tuskegee Airman.

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Lata toda em alumínio, lacrada com fechamento hermético

Confesso que essa foi a primeira vez que tive uma lata de tabaco nas mãos, já tinha visto algumas  em vídeos da internet e fiquei muito satisfeito com o acabamento dela toda em alumínio bem leve e fechada hermeticamente, o fecho parece aqueles utilizados nas latas de atum.  o rótulo branco não é colado e ficou um pouco folgado na lata, ele gira um pouco mas tem um acabamento artístico muito bonito, dei uma leve sacudida na lata e dá pra sentir o bloco de tabaco bater nas laterais. Em relação ao tabaco em si, li alguns reviews sobre o mesmo e sei que ele se apresenta com o corte tipo broken flake (um bloco compacto mas que pode ser facilmente despedaçado, diferente dos flakes normais e dos plugs) ficarei bastante ansioso para degustar esse tabaco, mas ele esperará um pouco, pois como ele é uma mistura de vários tabacos (Virginia, Perique, Latakia e Turco) quero experimentar um virginia puro primeiro uma vez que em minha inexperiência eu não saberia desfrutar todo sabor deste tabaco.

Vamos ao segundo unboxing relativo à caixa que chegou hoje dia 24/08 e assim como a caixa anterior veio bem lacrada sem deformações ou violações.

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Idêntica à primeira, sem nenhum probleminha externo.

Nesta  encomenda vieram os tão sonhados Flakes, e principalmente dois dos meus sonhos de consumo uma lata do Dunhill Flake e uma do MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon, e na cola deles uma lata de outro Flake, um Mac Baren – HH Old Dark Fired, todos podem ser encontrados no portal  Tobacco Reviews com excelentes notas dos membros do site. A caixa foi um pouco maior que a primeira, pois veio “entulhada” de coisas (hehehe), além das três latas de Tabaco, três pacotes de escovilhões, um Peterson Verde, um Peterson transparente e um Butz Choquin.

Mesmo processo que o da caixa anterior, alias toda caixa que eu abro mesmo sabendo o que tem dentro é aquela ansiedade, aquela vontade de ter logo em mãos o produto/equipamento tão esperado, mas sempre vou com calma para atiçar ainda mais a vontade. Assim, tentando não arrancar a tampa da caixa, peguei o canivete e cuidadosamente abri a fita adesiva que selava a caixa.

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Essa caixa veio ainda mais protegida que a outra, muito plástico bolha. deixando tudo bem preso dentro da caixa.

Depois de retirar o plástico bolha, a visão do paraíso.

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Olha que beleza

Vamos aos itens em primeiro lugar as estrelas da caixa, as latas de Mac Baren – HH Old Dark Fired (Flake), MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon (Ribbon) e Dunhill Flake (Flake).

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As estrelas da caixa.

O tabaco  HH Old Dark Fired é um tabaco flake da Mac Baren a lata vem com 100g e a descrição do tabaco na embalagem diz que se trata de um blend de Burleys e Virginias (dark-fired burleys in a well balanced unity with Flue-cured Virginias) destes tabacos que adquiri talvez seja o que mais poderei ter uma ideia de sabor, uma vez que a maioria dos tabacos que adquiri eram misturas de Burley e Virginias, mas confesso que estou esperando uma grande surpresa na degustação deste tabaco. O que me levou a adquirir este Flake foi uma resenha do Rovian Ramos do blog Sabor de Tabaco.

O MaClelland – Stave-Aged Virginia 35 Ribbon  conheço de um vídeo de degustação do Luiz Leal do Tabaco Diário, dentro desta lata vem um quadrado de madeira que nada mais é que um pedaço de barril de carvalho branco carbonizado de Bourbon Kentucky (na minha tosca e literal tradução) que dá um toque especial ao tabaco. Gostei dos comentários do Luiz Leal acerca deste tabaco e fiquei curioso, agora poderei eu mesmo tirar minhas conclusões acerca deste blend. Na latinha 50g de puro prazer.

O Dunhill Flake também me foi apresentado (via vídeo de degustação) pelo Luiz Leal em seu canal do Youtube (veja descrição do tabaco anterior), mas também  li vários comentários positivos acerca deste Flake. Há muito já havia decidido que este seria meu primeiro tabaco flake principalmente por se tratar de um flake de virginia puro e também, pelo que dizem, por ser um tabaco mais suave (light), o curioso é que segundo informações antes esse flake era vendido como Dunhill Light Flake, mas por questões legais passou a ser chamado apenas de Dunhill Flake, vai entender… A lata vem com 50g de tabaco que muitos consideram uma preciosidade (já estou com água na boca).

Já apresentadas as estrelas da caixa, vamos aos atores coadjuvantes os escovilhões.

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Os escovilhões Peterson e Butz Choquin

Como escovilhões nunca são demais comprei também três pacotes deles dois da Peterson e um da Butz Choquin. Os escovilhões da Peterson que adquiri eram um pacote dos escovilhões abrasivos (embalagem verde) e um pacote de escovilhões cônicos absorventes, interessante dizer que esses escovilhões abrasivos da Peterson também são cônicos já os tinha comprado antes e gostei de usá-los, eles fazem um bom trabalho e apesar de não serem duros percebese nitidamente que eles não são totalmente macios as cerdas verdes são mais duras feitas de um material aparentemente sintético que se intercalam com cerdas de material parecido com algodão (os escovilhões absorventes são feitos deste mesmo material), eles são cônicos o que ajuda na limpeza.

Essa foi a primeira vez que comprei os escovilhões cônicos da Peterson, a primeira vista gostei deles me lembraram bastante os escovilhões cônicos da Savinelli, ainda não os utilizei mas me parecem ser bons, eles soltam um pouco de fiapos de algodão mas isso deve ser normal dada a ideia de que devem absorver a umidade.

Os escovilhões da Butz Choquin, como comentei no post anterior onde falo sobre a 2ª etapa do amaciamento do meu Cachimbo de Briar Exclusivo da Bertoldi, logo pela foto do site imaginei que seriam escovilhões abrasivos, e não me enganei na observação, esses escovilhões são totalmente abrasivos, e diferentemente dos escovilhões abrasivos da Peterson estes possuem algumas cerdas de nylon rígido, o que transformam o escovilhão literalmente em uma escova, essas cerdas são tão duras que chegam a marcar a embalagem plástica dos escovilhões, acredito que eles serão muito úteis para uma limpeza mais pesada no cachimbo, gostei deles e quem sabe compro mais alguns em outra oportunidade.

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Os três escovilhões, o Peterson da embalagem verde, cônico e abrasivo; O escovilhão Peterson cônico de algodão, absorvente, E o escovilhão da Butz Choquin, com cerdas de nylon, bem abrasivos.

Para finalizar este tópico apresento aos senhores os primeiros tabacos de minha reserva especial.

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Acho que eles dispensam comentários.

O difícil será escolher qual degustar primeiro, mas uma coisa é certa, tentarei lutar contra a vontade e deixarei eles amadurecendo por um tempo.

Me despeço, agradecendo a visita, e claro pedindo aos senhores que comentem, preciso saber se estou no caminho certo.

Abraços

Tintas Aerotech

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